Olá, meus irmãos,
Que a paz de Jesus e o amor de Maria estejam com cada um de vocês!
No último domingo, a liturgia da Igreja comemorou o dia de S. Pedro e S.Paulo. Poderia, aqui, apresentar um artigo que nos ajudasse a compreender o momento que a Igreja vive e como nós católicos podemos encarar e agir diante de tantas situações nas quais ela está envolvida. Mas, prefiro relatar um episódio sobre um de seus membros mais queridos da atualidade. Ou seja, em vez de falarmos sobre a doutrina, falaremos sobre o amor, o respeito e a solidariedade que também aprendemos e vivemos nela. E, quanto ao episódio narrado a seguir, muita gente ligada à área da literatura diz que: "A vida imita a arte." Ou seja, há coisas que realmente acontecem que nem mesmo o melhor escritor poderia imaginar. Com muito carinho, sua irmã em Cristo, que os ama muito, - Marlene Mannarino.
O Papa e o Rabino.
O Papa João Paulo II, em uma sala de audiências do Vaticano, recebe a visita de uma das mais altas autoridades religiosas do Judaísmo, Meir Lau, o Grande Rabino do Estado de Israel. A entrevista se dá em um ambiente fraternal e dá origem ao seguinte relato:
O religioso judeu relata ao Sumo Pontífice um fato ocorrido, havia muitas décadas, em um povoado no norte da Europa. Conta-lhe que, terminada a Segunda Guerra Mundial, uma mulher católica se dirigiu ao pároco de seu povoado para fazer-lhe uma consulta.
Ela e seu marido tinham sob seus cuidados, desde o início da guerra, um pequeno menino judeu que lhes havia sido entregue por seus pais, pouco antes de serem enviados a um campo de concentração. Os pais do menino, desaparecidos no inferno trágico do massacre nazista, haviam previsto para ele um futuro nas terras de Israel e sonhavam com ele. A mulher se encontrava diante de um dilema e pedia ao sacerdote católico um conselho. Desejava tornar realidade os sonhos dos pais do menino e, ao mesmo tempo, ansiava mantê-lo e batizá-lo.
O pároco lhe deu uma resposta rápida e segura:
O seu dever é respeitar a vontade dos seus pais.
O menino judeu foi enviado, então, para o recém-fundado Estado de Israel, onde se criou e se educou.
O fato pareceu a Karol Wojtila muito interessante, mas passou a ser realmente comovedor quando o grande Rabino concluiu: - Você, Eminência, era esse pároco católico. E o menino órfão era eu.
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