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A missão de Jesus: romper nossas paralisias

Atualizado: 7 de jun. de 2019


Por Letícia Santos


A quarta reunião de partilha do retiro quaresmal online, que você pode assistir clicando aqui, aconteceu nesta sexta-feira (5) de abril, na sede da Associação de Comunidades de Vida Mariana (ACVM) do Rio. Desta vez, em um dia diferente da semana devido a outra atividade na Associação, Robson Vieira e Denise Leoni Coutinho dividiram suas experiências de oração da semana.


O sentimento em comum provocado nesses sete dias foi o de que Jesus está revelando a sua missão que, na linha do retiro, foi exposta pelo contraste da paralisia versus o movimento, trazendo às pessoas mais simples e vulneráveis a esperança acima de qualquer adversidade, a vida acima da morte. Jesus veio ao mundo na forma de homem e estando entre os homens, iguais a ele em forma, não foi aceito. Se manifestou à humanidade de forma tão natural e humana mas não foi reconhecido como igual. Por diversas vezes essa atitude ainda é reproduzida nos dias atuais quando não se reconhece a face do Filho de Deus no próximo.


Essa falta de empatia, com quem é igualmente humano, estabelece um estado de paralisia.


Na vertente social, muito ligada à Campanha da Fraternidade, essa paralisia se revela quando ao se ver pessoas em situação de rua, por exemplo, a atitude mais comum é ignorar aquela circunstância de tão banal e rotineira que ela é. Como todos são a imagem e semelhança de Cristo, é preciso vê-Lo no outro e se aproximar daquela realidade. Cristo trouxe uma revolução: Deus se revelando aos mais simples e humildes. E quem quer ser seguidor de Cristo deve ser um agente dessa mudança para continuar a missão de Deus no mundo.


Cada ser humano, em sua individualidade, pode e deve inserir-se num contexto de valorização do diferente independente de condição social e, com isso, sair do seu estado de paralisia.


Jesus não foi reconhecido como Filho de Deus pois veio do simples, no meio dos simples e para os simples. A estrutura religiosa da época estava esperando algo tão extraordinário que não enxergou Deus no simples e não se permitiu se aproximar do Cristo para experimentar, com Ele, a dinâmica do Reino.


Trazendo para os dias atuais: Como ser presença compassiva - ou seja, sentir o mesmo que a outra pessoa sente - sem sair de si, de sua paralisia, para encontrar o próximo? Faz-se necessário, portanto, conversar com Jesus sobre as dificuldades e paralisias modernas que atrapalham, e até impedem, a sociedade de reconhecer-se semelhante ao próximo para ser um agente de transformação.


A próxima reunião de partilha ocorrerá na quinta-feira, 18 de abril às vinte horas, antes da missa de lava-pés.


Nessa ocasião haverá a transmissão ao vivo, onde todos podem participar enviando comentários ou participando na chamada de vídeo. Como será o encerramento desse retiro, a participação presencial será de suma importância.


O material etá disponível para download no nosso site e, diariamente, são postadas motivações e reflexões no Instagram. O calendário completo pode ser acessado aqui. Além da colaboração dos presentes, os comentários são lidos em tempo real e a comunicação com quem está em casa e quer expor suas vivências sobre as leituras pode ser feita ao vivo numa vídeo chamada durante a transmissão no @minhaacvm.

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